
terça-feira, dezembro 21, 2004
de asas transparentes e voar no pensamento
disse sim
à vida ainda no ventre de minha mãe
um sim
quando tentei falar
sim,
quando as regras me impunham a chorar
um sim
ao meu primeiro beijo
tantos sins pela vida fora
às ilusões,
desilusões
aos mistérios,
aos prazeres
sim
ao fascínio e ao sonho
à imagem verdadeira do amor
às horas de incerteza
sim
aos queixumes
e lamentos da noite
às lágrimas que
teimavam em cair sem beleza
talvez noutro momento,
noutra lembrança
de poder
o meu pensamento
na calma de uma liberdade já passada
em qualquer altura,
mesmo agonizada,
conseguisse dizer não
não ao obsessivo
poeirento caminho
não ao hábito
da noite
não à dor
de infortúnios
não no momento
de nascer
onda
à vida ainda no ventre de minha mãe
um sim
quando tentei falar
sim,
quando as regras me impunham a chorar
um sim
ao meu primeiro beijo
tantos sins pela vida fora
às ilusões,
desilusões
aos mistérios,
aos prazeres
sim
ao fascínio e ao sonho
à imagem verdadeira do amor
às horas de incerteza
sim
aos queixumes
e lamentos da noite
às lágrimas que
teimavam em cair sem beleza
talvez noutro momento,
noutra lembrança
de poder
o meu pensamento
na calma de uma liberdade já passada
em qualquer altura,
mesmo agonizada,
conseguisse dizer não
não ao obsessivo
poeirento caminho
não ao hábito
da noite
não à dor
de infortúnios
não no momento
de nascer
onda
segunda-feira, dezembro 20, 2004
em cada silêncio mergulha a palavra
aqui
junto à praia fundi palavras
os olhos, esses transformaram-se
adquiriram o brilho da cor da madrugada,
o sol partiu,
evaporou-se entre nuvens cinzentas
deixou sombras de um tempo passado,
ficou só o barulho das aves em grupos,
respiro em silêncio o cheiro do mar
anoiteceu mais cedo
a lua brilha tanto como o sol
aqui deixo-me ficar
numa amarga memória de inspiração alheia
imaginando ouvir palavras que esperei
tenho como companhia a noite
que me persegue e assusta,
já nada possuo em mim
amanheceu,
prendi-me ao esquecimento
por tanto amar
espero o dia que sobrevirá ao outro
onda
junto à praia fundi palavras
os olhos, esses transformaram-se
adquiriram o brilho da cor da madrugada,
o sol partiu,
evaporou-se entre nuvens cinzentas
deixou sombras de um tempo passado,
ficou só o barulho das aves em grupos,
respiro em silêncio o cheiro do mar
anoiteceu mais cedo
a lua brilha tanto como o sol
aqui deixo-me ficar
numa amarga memória de inspiração alheia
imaginando ouvir palavras que esperei
tenho como companhia a noite
que me persegue e assusta,
já nada possuo em mim
amanheceu,
prendi-me ao esquecimento
por tanto amar
espero o dia que sobrevirá ao outro
onda
quarta-feira, dezembro 08, 2004
este é o vento que chega correndo em seus cantos
louco o vento
no sopro vibrante da melodia
cantou agitado
bailou nas folhas outonais
sóbrio
impertinente
flutuou nos sonhos
despertou preguiçoso
no jejum do dia
saudando a branca manhã
sem peso renovasse
confunde os melhores.
poderoso e livre
torna a doce brisa amarga
engana de frente ou pelas costas
em gritos esfumados
arrasa cruel sem se deter
quebra pela força
a beleza da vida presente
onda
no sopro vibrante da melodia
cantou agitado
bailou nas folhas outonais
sóbrio
impertinente
flutuou nos sonhos
despertou preguiçoso
no jejum do dia
saudando a branca manhã
sem peso renovasse
confunde os melhores.
poderoso e livre
torna a doce brisa amarga
engana de frente ou pelas costas
em gritos esfumados
arrasa cruel sem se deter
quebra pela força
a beleza da vida presente
onda
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